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domingo, 4 de novembro de 2012

                                            QUEM QUER SER UM MILIONÁRIO?




      Jamal Malik, um órfão de 18 anos dos subúrbios de Bombaím, está apenas a uma pergunta de ganhar os espantosos vinte milhões de rÚpias da versão indiana do concurso "Quem quer ser Milionário".
      Apanhado numa suspeita de fraude, ele confessa à polícia a incrível história da sua vida nas ruas e a da rapariga que amou mas que perdeu. Mas o que está a fazer um rapaz sem interesse em dinheiro num concurso televisivo? E como é que ele sabe todas as respostas?

terça-feira, 29 de março de 2011

Sugestões de Livros para leitura.

eiroO O CAÇADOR DE PIPAS                                      O   CAÇADOR DE PIPAS.(khaled Hosseini)



Amir e Hassan foram amamentados pela mesma mulher e viveram a mesma infância de brincadeiras, filmes e personagens na Cabul dos anos 70. Mas enquanto Amir era filho de um homem rico e muito respeitado entre os afegãos, Hassan era o filho de lábio leporino do empregado da casa de Amir.
Hassan fazia tudo pelo amigo, inclusive o defendia nas brigas de rua. Amir era covarde e se aproveitava da falta de estudos de Hassan, inventando histórias e significados de palavras, por exemplo. Também sentia ciúmes quando seu baba (pai) parecia mais orgulhoso do comportamento de Hassan do que das atitudes de seu próprio filho.
No inverno de 1975, Amir teve a chance de conquistar seu baba. Venceu o famoso campeonato de pipas local. E para que Amir chegasse em casa com o troféu - a última pipa cortada -, Hassan correu atrás da pipa azul. Em um beco, encontrou Assef, um garoto de família rica que odiava os hazaras como Hassan e perseguia Amir também, por este ser amigo de um hazara.
Assef violentou Hassan, porque este não lhe entregou a pipa azul e também porque Hassan, para defender Amir, o ameaçou com o estilingue uma vez. Amir assistiu a cena, mas escondido, sem fazer nada para ajudar Hassan.
Para distanciar seu sentimento de culpa, Amir armou uma situação para mandar Hassan e o pai, Ali, embora de casa. Simulou que Hassan pegou alguns presentes que ele ganhou de aniversário. Sabia que baba considerava o ato de roubar o único pecado do homem. Quando baba perguntou a Hassan se ele fez mesmo isso, Hassan confirmou para proteger Amir da fúria de seu pai. Baba perdoou Hassan, contudo Ali foi embora com seu filho mesmo assim, para protegê-lo de Amir.
Nessa época, o Afeganistão já começava a enfrentar a invasão soviética e algum tempo depois Amir e seu baba precisaram fugir do país. As experiências terríveis pelas quais passaram aproximaram, finalmente, pai e filho. Eles foram morar nos EUA.
Na América, Amir encontrou o amor do pai e de uma bela mulher. Soraya e Amir não tiveram filhos e baba morreu de câncer. Porém, Amir vive um bom casamento e torna-se escritor.
O passado de culpa e covardia vem à tona quando Rahin Khan, amigo de baba que defendia Amir e o incentivava a ser escritor quando era criança, pede para que ele o visite no Paquistão. Nesse encontro, Amir descobre que Hassan na verdade era seu irmão, filho do mesmo pai. Seu baba havia roubado o direito dele e de Hassan de saber a verdade.
Rahin ainda revela que os Talibãs mataram Hassan e sua esposa, quando ele tentava defender a casa de Amir, onde havia voltado a morar. Porém, o filho de Hassan, Sorab, estava vivo e foi levado a um orfanato.
Amir tem, então, a chance de se redimir pelo que fez a Hassan. Volta ao Afeganistão e encontra seu país destruído pelo Talibã. Busca o filho de Hassan e o encontra na casa de um talibã, que o comprou de um orfanato para usa-lo como objeto sexual. Para surpresa de Amir, esse talibã é Assef.
Amir enfrenta Assef e leva uma surra que o deixa quase morto. O filho de Hassan, tão bom quanto o pai com o estilingue, acerta o olho de Assef e foge com Amir.
Quando Amir sai do hospital, leva o menino para o Paquistão. Tem dificuldades para adota-lo devido às regras do consulado americano. Seguindo os conselhos de um advogado, Amir cita para Sorab a hipótese de colocá-lo em um orfanato enquanto correria o processo de adoção. Decepcionado, o garoto tenta se matar, cortando os pulsos. Amir o encontra na banheira, logo depois de saber que um tio de Soraya ajudaria a conseguir um visto para Sorab.
Amir o leva ao hospital a tempo. Desesperado pela vida de Sorab, ele descobre sua própria fé em Deus. Quando Sorab se recupera, ambos voam para os EUA. Sorab não volta a falar e perde o amor pela vida. Muito tempo se passa até que um dia, em uma festa de rua entre afegãos, garotos começam a brincar com pipas e Amir oferece uma para o sobrinho. Quando Amir consegue cortar a pipa de um rival, Sorab esboça um leve sorriso e Amir corre feliz atrás do troféu para dar a ele, com a esperança de reconquistar a confiança de Sorab.







A CIDADE DO SOL(Khaled Hosseini)
Mariam tem 33 anos. Sua mãe morreu quando ela tinha 15 anos e Jalil, o homem que deveria ser seu pai, a deu em casamento a Rasheed, um sapateiro de 45 anos. Ela sempre soube que seu destino era servir seu marido e dar-lhe muitos filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos.

Laila tem 14 anos. é filha de um professor que sempre lhe diz: "Você pode ser tudo o que quiser." Ela vai à escola todos os dias, é considerada uma das melhores alunas do colégio e sempre soube que seu destino era muito maior do que casar e ter filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos.

Confrontadas pela História, o que parecia impossível acontece: Mariam e Laila se encontram, absolutamente sós.

E a partir desse momento, embora a História continue a decidir os destinos, uma outra história começa a ser contada, aquela que ensina que todos nós fazemos parte do "todo humano", somos iguais na diferença, com nossos pensamentos, sentimentos e mistérios
.




MENTES PERIGOSAS(Ana Beatriz Barbosa Silva)

Quando pensamos em psicopatia, logo nos vem à mente um sujeito com cara de mau, truculento, de aparência descuidada, pinta de assassino e desvios comportamentais tão óbvios que poderí­amos reconhecê-lo sem pestanejar. Isso é um grande equí­voco! Para os desavisados, reconhecê-los não é uma tarefa tão fácil quanto se imagina. Os psicopatas enganam e representam muití­ssimo bem. "Mentes Perigosas" discorre sobre pessoas frias, manipuladoras, transgressoras de regras sociais, sem consciência e desprovidas de sentimento de compaixão ou culpa. Esses "predadores sociais" com aparência humana estão por aí­, misturados conosco, incógnitos, infiltrados em todos os setores sociais. São homens, mulheres, de qualquer raça, credo ou ní­vel social. Trabalham, estudam, fazem carreiras, se casam, têm filhos, mas definitivamente não são como a maioria da população: aquelas a quem chamarí­amos de "pessoas do bem". Eles podem arruinar empresas e famí­lias, provocar intrigas, destruir sonhos, mas não matam. E, exatamente por isso, permanecem por muito tempo ou até uma vida inteira sem serem descobertos ou diagnosticados. Por serem charmosos, eloqüentes, "inteligentes" e sedutores costumam não levantar a menor suspeita de quem realmente são. Visam apenas o benefí­cio próprio, almejam o poder e o status, engordam ilicitamente suas contas bancárias, são mentirosos contumazes, parasitas, chefes tiranos, pedófilos, lí­deres natos da maldade. Em casos extremos, os psicopatas matam a sangue-frio, com requintes de crueldade, sem medo e sem arrependimento. Porém, o que a sociedade desconhece é que os psicopatas, em sua grande maioria, não são assassinos e vivem como se fossem pessoas comuns.





O GUARDIÃO DE MEMÓRIAS.(Kim Edwards)

A história tem início em 1964, quando a esposa do doutor David Henry entra em trabalho de parto. Isso acontece numa noite de inverno, sob uma tempestade de neve, obrigando o doutor Davi a fazer o parto.
Nascem duas crianças gêmeas, um menino e uma menina. Ao perceber os sinais inconfundíveis da síndrome de Down em sua filha, o doutor David inicialmente fica paralisado pelo choque, mas logo depois resolve entregar a menina a uma enfermeira de sua confiança, determinando que entregasse a criança a um orfanato. À sua esposa, ele conta que a criança nasceu morta.
Caroline, a enfermeira, leva a criança a um orfanato, seguindo as instruções do pai. Ao chegar à instituição, muda de idéia e leva o bebê para sua casa e criá-la como se fosse sua própria filha, dando-lhe o nome de Phoebe.
O leitor vai acompanhar as vidas dessas duas famílias por vários anos e as consequências das atitudes do doutor David e de Caroline.
Vai também ser conquistado pela ternura de Caroline com Phoebe entenderá as razões que a levam a esconder seu segredo. Aprenderá que criar e amar uma criança perfeita e saudável não é difícil; difícil é amar a criança deficiente, aquela para a qual não se pode fazer planos para um futuro.





A CABANA(William P. Young)

Durante uma viagem em um fim de semana, a filha mais nova de Mack Allen Phillips é raptada. Há evidências de que ela foi brutalmente assassinada em uma cabana abandonada.
Após quatro anos vivendo muito triste, causada pela culpa e pela saudade da menina, Mack recebe um bilhete estranho, que teria sido escrito por Deus, convidando-o para voltar à cabana onde aconteceu a tragédia.
Apesar de desconfiado, ele vai ao local do crime em uma tarde de inverno e adentra passo a passo no cenário de seu mais terrível pesadelo. Mas o que ele encontra lá muda o seu destino para sempre.

Esta história deve ser lida como se fosse uma oração, a melhor forma de oração, cheia de ternura, amor, transparência e surpresas. Se você tiver que escolher apenas um livro de ficção para ler este ano, leia A cabana.



O LIVREIRO DE CABUL(Asne Seierstad)
A jornalista norueguesa Asne Seierstad conheceu Sultan Khan em Cabul, em novembro de 2001, após a queda do Regime Taliban. Depois de passar seis semanas nas montanhas de Hindu Kush, ao lado de comandantes da Aliança do Norte, dormindo no chão e viajando a pé, a cavalo e na boléia de caminhões, foi um alívio conhecê-lo e poder relaxar e conversar sobre literatura. Livreiro proeminente, pertencente a chamada classe média local, Sultan Khan havia sido preso, teve sua livraria destruída e diversas obras queimadas por comunistas, por mujahedins e pelo taliban. Em todas as ocasiões, se recuperou e seguiu em frente, alimentando o desejo de ser útil a seu país através do desenvolvimento da literatura.

Convidada a jantar em sua casa, a autora pôde conhecer sua família: mãe, esposa, filhos, irmãos e sobrinhos, que dividiam um apartamento de quatro cômodos em uma região que ainda se recuperava dos horrores da guerra. Apesar do ambiente descontraído, as mulheres pouco falavam, o que instigou sua curiosidade. Teve então a idéia de escrever um livro sobre esta família – se não pobre, como a maioria das outras, ainda assim pode-se dizer que típica, por estar impregnada dos costumes e das crenças vigentes.

Admitida de boa vontade como hóspede, passou três meses observando a rotina de Sultan e suas duas esposas, a madura Sharifa e a jovem Sonya, de 16 anos. Seus filhos Mansur, Aimal e Eqbal, que trabalhavam 12 horas por dia nas livrarias do pai e não podiam ir à escola. Suas filhas Shabnam e Latifa, sua mãe Bibi Gul, seus irmãos Yunus, Shakila, Bulbula e Leila, e seu sobrinho Fazil. Acordava pela manhã, entrava na fila para o banheiro, tomava o café, usava a burkha para sair. Com os homens viajou, e acompanhou-os eventualmente à livraria. Com as mulheres foi a casamentos, a visitas, às compras, acompanhou seus afazeres domésticos. De todos ouviu relatos e queixas sobre seus sonhos, expectativas e frustrações a respeito de suas vidas particulares e a esperança de tempos melhores, entre guerras de tribos locais e as imposições de um chefe de família que, embora sendo letrado e denominar-se liberal, se impunha soberano sobre o destino dos membros da família.






A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS.(Markus Zusak)

Lieset Meminger foi abandonada pela mãe para não morrer como ela, às mãos dos nazis. Em 1939 é entregue a um casal alemão, Hans e Rosa Hubermann. Ele é um pintor desempregado e ela uma rabugenta dona-de-casa e vivem numa pequena e desinteressante cidade perto de Munique, mais precisamente em Molching. Entre essa data e 1943 Lieset encontra a morte três vezes e por três vezes sai vencedora. Tão impressionada fica que decide contar a sua história. Ao entrar na nova casa trazia consigo, escondido na mala, um livro, O Manual do Coveiro que apanhara da neve no funeral do irmão, quando o rapaz que o enterrava o deixou cair sem dar por isso. Esse foi o primeiro dos muitos livros que roubou nos quatro anos seguintes. Eram esses livros que traziam ânimo e alento à sua vida naquela época terrível. O gosto que sentia em roubá-los valeu-lhe uma alcunha e uma ocupação e as palavras que neles encontrou seriam, mais tarde, aplicadas na sua própria vida, sempre acompanhada pelo amável Hans e pelo amigo quase invisível, Max Vanderburg, o judeu do porão de quem prometera jamais falar


Chiyo é uma jovem vivendo em uma pequena vila de pescadores, na iminência de perder seus pais. Após der vendida, separa-se da sua irmã Satsu, e vai para o okiya Nitta, no distrito de Gion em Kyoto. A grande jogada do escritor é transformar sua criação literária em relato histórico, no formato de memórias, dando ao leitor a sensação de veracidade a cada linha.
Memórias de uma Gueixa segue a linha de leitura rápida e agradável. É quase possível sentir as texturas, os sons e aromas descritos como podemos sentir o papel que carrega a história. Em um passeio por Casas de Chá, sentindo sabor do tradicional saquê, ouvindo o shamisen e assistindo as apresentações de Danças da Velha Capital, fazemos uma viagem pelo tempo durante os primeiros anos do século XX.
Arthur Golden triunfou ao desmitificar as gueixas para o público ocidental, em um romance até então sem igual. Sayuri abriu as portas para outras gueixas se aventurarem na literatura, como Mineko Iwasaki, – a mais famosa gueixa japonesa e a suposta influência para a criação da Sayuri - em seu livro biográfico “Minha Vida Como Gueixa”.